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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SPFW: um bom começo

Desfile da Animale - peças inspiradas nos anos 20, com vestidos de festa, bordados que reproduziam lustres, pijamas de veludo e seda /Fotos: AG.News


A São Paulo Fashin Week, maior semana de moda da América Latina, começou ontem as apresentações das coleções de inverno 2012 com quatro bons desfiles. Sob a batuta de Priscilla Darolt, a Animale mostrou peças inspiradas nos anos 20, mas não na obviedade da tendência art déco reinante, e sim nos emigrantes russos que inundaram as capitais europeias pós-Revolução de 1917. Com muitos vestidos de festa (especialmente de veludo devorê feito à mão), bordados que reproduziam lustres, pijamas de veludo e seda e transparências nos lugares certos, a marca acertou em cheio ao apostar em roupas mais usáveis, distantes daqueles tempos medonhos em que sua ex-estrela, Raquel Zimmermann, desfilava conceitos que nunca paravam nas lojas ou nas ruas. A estrela da passarela, a inglesa Rosie Huntington-Whiteley, chamou atenção tanto pelo tão falado belo corpo quanto pela estatura diminuta, em comparação aos aviões brasileiros Izabel Goulart e Ana Beatriz Barros, que roubaram sua cena.
 

Tufi Duek - inverno classudo, rígido e estruturado, que enaltece a silhueta da mulher /Fotos: AG.News


Bebendo claramente na fonte do “givenchysmo”, a febre de vestidos modeladores detonada pelo italiano Riccardo Tisci, a Tufi Duek apresentou um inverno classudo, rígido e estruturado, que enaltece a silhueta da mulher. Ela, claro, deve estar com a forma em dia para entrar nessas impactantes ampulhetas. Saias-lápis com babados, mangas estruturadas, boas opções esportivas e contornos negros sobre a costura garantem a sofisticação dessa bela coleção.


Osklen - coleção extremamente jovem e retomada do tema do militarismo /Fotos: AG.News

Por fim, no burburinho dos rumores de venda para o grupo Alpargatas, a Osklen manteve-se fiel ao seu tema-fetiche, a sustentabilidade, apresentando uma coleção inspirada na Agenda 21, o documento que deverá formalizar as preocupações ecológicas da Conferência Rio + 20, que acontece neste ano no Rio de Janeiro. Mas não há aí nada de discurso ecochato: a coleção é extremamente jovem, com propostas interessantes, sobretudo a retomada do tema do militarismo, explícito em estampas de camuflagem e no excelente conjuntinho com insígnias douradas. Há coletes-mochila com escamas de peixe, tênis masculinos esplendoroso do tipo quero-já, casacos-casulo com capuzes rígidos para os rapazes, rasgos de azul Majorelle e laranja em contraponto ao verde-oliva. A cereja do bolo foi a pegada punk do final, com detalhes de tachinhas e metalizados, sem contar as estampas de flores tropicais que nascem da camuflagem. Oskar apostou na esperança nascida da guerrilha por um mundo melhor. Acertou no alvo.
A São Paulo Fashion Week, que termina na terça-feira, continua hoje com os desfiles de Pedro Lourenço, do estreante R. Rosner, da coleção feminina de Alexandre Herchcovitch, da Iódice e da Triton.

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