A dinâmica funciona mais ou menos assim: de Nova York, onde mora
atualmente, a baiana Alessandra Affonso Ferreira envia as aquarelas que
pinta à mão para Maya Pope, amiga de infância em Salvador e
designer gráfica que vive hoje em Madri. É ela quem digitaliza os
desenhos e cuida para que virem estampas, além de supervisionar o
processo de produção das roupas, que acontece entre Brasil e Inglaterra.
É só então que Juliana, irmã mais nova de Alessandra,entra em cena em
São Paulo para coordenar as vendas e o marketing da Isolda, talvez o mais impressionante caso de sucesso recente de uma neomarca nacional.
Ainda que os mais conservadores estejam de cabelos em pé numa hora dessas, é fato que o esquema globalizado das meninas funciona, e muito bem. Recém-saída do “berço” – o trio se prepara para lançar, em agosto, sua quarta coleção –,a Isolda já é um fenômeno que vai muito além dos cajus e goiabas que estamparam suas primeiras peças. “Fizemos sucesso da noite para o dia graças à velocidade com que fotos de fashionistas usando nossas roupas correram as mídias sociais. Um de nossos principais canais de venda é o site Moda Operandi, que tem formato pioneiro; nada mais natural, portanto, que o esquema criativo da Isolda também seja dinâmico, anticonvencional e muito on-line”, analisa Juliana.
Até a segunda coleção, batizada de Caju Extravaganza, a grife sequer
tinha pontos de venda oficiais – um trunk showpara amigas no Hotel
Emiliano garantiu que as mulheres certas tivessem acesso às peças. Hoje,
30 multimarcas já vendem Isolda, seis delas fora do País, e o trio
conta com o apadrinhamento do guru inglês Robert Forrest, que orienta as
meninas principalmente na hora de escolher quais modelagens vão ganhar
as estampas exuberantes.Ainda que os mais conservadores estejam de cabelos em pé numa hora dessas, é fato que o esquema globalizado das meninas funciona, e muito bem. Recém-saída do “berço” – o trio se prepara para lançar, em agosto, sua quarta coleção –,a Isolda já é um fenômeno que vai muito além dos cajus e goiabas que estamparam suas primeiras peças. “Fizemos sucesso da noite para o dia graças à velocidade com que fotos de fashionistas usando nossas roupas correram as mídias sociais. Um de nossos principais canais de venda é o site Moda Operandi, que tem formato pioneiro; nada mais natural, portanto, que o esquema criativo da Isolda também seja dinâmico, anticonvencional e muito on-line”, analisa Juliana.
Para o próximo verão, elas trocam a feira por uma viagem ao fundo do mar ilustrada por crustáceos, conchas e polvos que brincam com pérolas. A inspiração foi uma Grace Kelly brasileira durante um baile de Carnaval no Copa, por isso listras e balaustres acompanham as imagens marítimas. Há também uma estampa de salada de frutas com seriguela e carambola, afinal, as meninas sabem que rodar o mundo é ótimo,mas nada como o gostinho de casa. (BARBARA LEÃO DE MOURA)
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